sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PLANILHA DO PROJETO DIGITAL

Planilha do projeto digital se encontra neste link:

http://www.4shared.com/file/160992322/5b99fb11/projeto_quiosque_digital.html

Para baixá-la, clique em "Download now", espere alguns segundos e clique em "Click here to download this file" (esse texto vai aparecer depois de uns segundos).

PROJETO KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES-MUNICIPIO DE IRECÊ CURSO DE PEDAGOGIA- ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS – CICLO TRÊS 2009.2
GEAC DE INCLUSÃO DIGITAL PROJETO KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA
PROFS. MARIA HELENE S. BONILLA, SULE SAMPAIO E ARISTON EDUÃO
CURSISTAS : SIRLEIDE ARAUJO MOREIRA, RIZOLENE PEREIRA, CLAÚDIA, JUCÉLIA FERREIA
MARIA LEIDE E ROSA AMÉLIA
PROJETO: KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA
INTRODUÇÃO:

A sociedade contemporânea está vivendo um período marcado pelas tecnologias digitais da comunicação e informação. Porém a mesma não tem oportunidade de participar ativamente das tecnologias digitais que é uma gama de conhecimentos, estamos inserido num novo e revolucionário contexto social, cultural, contudo, a precariedade da apropriação e do uso dessas tecnologias é elevada. A expectativa está em torno das políticas públicas para dar subsídio às comunidades, investindo nas infra- estruturas de informações no processo de aprendizagens, através dos acessos que são disponibilizados na internet e do uso das ferramentas para produzir conhecimentos.

Para Afonso, os saltos de modernização são realizados em função das elites- beneficiárias diretas e freqüentemente únicas do desenvolvimento. O salto tecnológico para a sociedade do conhecimento não é diferente, no entanto, talvez ainda haja tempo de torná-la mais justa, já que no mínimo é inevitável. (AFONSO, 2000).
Pensar em uma sociedade digital é pensar em um contexto no qual, a população possa ter direito de usufruir das tecnologias digitais presente na atualidade, quando a população luta pelo os seus direitos essas barreras pode ser vencidas, esse quadro pode ser revertido com iniciativas eficientes de envolvimento político, criando ações que favoreçam as classes menos favorecidas. A injustiça social tende a diminuir.

Diante dos estudos e discussões realizadas pelo grupo, chegamos a conclusão que, está incluído digitalmente é ter acesso a rede e o domínio das ferramentas de comunicação e informação e acesso a internet.


JUSTIFICATIVA:
Embora a forma de organização da sociedade em redes tenha existido em outros tempos e espaços, o novo paradigma da tecnologia da informação fornece a base material para sua expansão penetrante em toda a estrutura social. (CASTELLS,1999, P.565).

Fazemos parte de uma sociedade cada vez mais tecnológica e informatizada, e esse contexto nos conduz à busca pela inclusão. Muito tem se falado e investido em inclusão digital no Brasil e no mundo, inclusive nas cidades digitais, que visam oferecer serviços e atendimento público social à população, porém, alguns desses projetos deixam dúvidas em relação à sua aplicação. Para Gomes, inclusão digital é dar oportunidades às comunidades de se inserirem na sociedade da informação como agentes participativos com habilidades técnicas de manusear os ambientes. Conhecimentos é a chave dos programas que vem obtendo sucesso. Tem que ter o computador, acesso a internet, softwares adequados e, principalmente, orientação e não apenas aula de informática. (GOMES, 2002, P.4).

Diante dessa situação em que a sociedade se encontra, faz-se necessário criar um projeto pensando na inclusão digital da população rural do Distrito Vila de Angical, situado à 16km da cidade de Irecê-BA, com população de aproximadamente 5.000 habitantes, que vivem basicamente da agricultura, sendo que grande parte da população é diarista nas irrigações dos latifundiários. É um povoado de pessoas humildes com pouca escolaridade, tem pouco acesso a cultura, os jovens na sua maioria concluem o ensino médio e por falta de oportunidade alguns vão para os grandes centros urbanos enquanto isso, outros seguem a profissão dos pais.

Decidimos então elaborar o projeto Kiosque Digital na Praça com o desejo de oferecer a essa população um ambiente de socialização, participação, entretenimento. Concluímos que a inclusão digital perpassa por esses caminhos e por outros mais relevantes.

OBJETIVOS:
- Propiciar à comunidade de Angical o acesso a internet como fonte de pesquisa e possibilidades de divulgar os conhecimentos e a cultura local através de criação de ambientes online;
- Promover o contato mais próximo entre as pessoas, para a partir dele criar uma rede de interação social que promova o contato digital entre os grupos;
- Quebrar a barreira tecnológica entre o homem e a máquina;
- Possibilitar o uso da informação para melhorar a qualidade de vida, e caminhar para a inclusão social.

METODOLOGIA:
O projeto Kiosque Digital procurará atender o que propõem com o objetivo de democratizar a cultura digital. A professora Maria Helena Bonilla alega que:

Em vista disso, consideramos a escola como locus primeiro e natural dos processos de inclusão digital,entendida como formação de cultura digital, uma vez que se constituem ela em espaço, de inserção, dos jovens na cultura de seu tempo e o tempo contemporâneo está marcado pelos processos digitais.

Assim sendo, esse projeto será desenvolvido em um espaço público (a Praça de Angical) gerenciado e avaliado pela comunidade, uma vez que, através de reuniões periódicas previamente agendadas com os “produtores” do projeto (professores- cursistas da UFBA).
Os professores-cursistas organizarão um cronograma que será atendido em rodízio, selecionar 09 (nove) voluntários que serão responsabilizados pelo gerenciamento do Kiosque Digital durante uma quinzena, os quais, ao final desta, serão convocados para uma nova reunião, onde será avaliado todo o trabalho desenvolvido e bem como, será feita a escolha de mais 09 (nove) voluntários, tudo isso com registro em atas de relatórios.

O Tabuleiro Digital através de oficinas oferecerá cursos, a exemplo, manutenção de micros e instalação software, com isso, a comunidade será capacitada, assim, quando alguém quiser ser um dos voluntários para gerenciamento, ele próprio pela manutenção das máquinas. Quanto ao tempo de permanência de cada usuário, será determinado por ele próprio, mas para que exerça tal autonomia, os professores cursistas como coordenadores do projeto promoverão palestras sobre a inclusão digital de como melhor aproveitar do que o projeto oferece.
Assim, o Kiosque Digital estará provendo a democratização da inclusão digital, bem como, promovendo a consciência cidadã, ética, intelectual, social e moral do cidadão e da cidadã de Angical.


ATIVIDADES:
Pré- implementação:

-Elaboração do projeto
-Aquisição do terreno
-Pesquisar outros projetos para construir o nosso
Monitoria do projeto as cursistas que o elaborou
Descobrir através de pesquisas na internet como é possível adiquirir a torre GESAC.

Implementação:

-Construção do espaço
-Aquisição dos equipamentos
-Grade de horários de acesso
-Contratação dos monitores.

Pós Implementação:

-Pretendemos promover a inclusão digital da comunidade de Angical; possibilitando o uso gratuito da internet através da implantação do projeto Kiosque Digital.






REFERÊNCIAS:
AFONSO, C. A. Internet no Brasil: O acesso para todos é possível? Disponivel em: Policy Paper- ILDESFE; Friedrich- Ebert-Stiftung, n. 26, setembro de 2000. Acesso em 11 de nov. de 2009.

CASTELLS, Manoel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra 1999. Acesso em 13 de nov. de 2009.

GOMES, Elizabeth. Exclusão digital: Um problema Tecnologico ou Social? Trabalho e Sociedade. Rio de Janeiro. Ano 2- nº

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PALAVRA ESCRITA II

Ensinar a ler e escrever não é uma tarefa fácil, mas necessária e quanto mais experiências tiverem os educadores melhor será a prática; por isso, andamos sempre em busca de novos conhecimentos principalmente para descobrir como as crianças aprendem.

Entretanto, trazer para a sala de aula diferentes gêneros textuais ajudam no processo de alfabetização das crianças, na atividade alfabetização II com as professoras Regina Gramacho e Lícia Beltrão fortaleceu essa ideia, trazendo para a discussão o estudo com poemas, conto, verbete de dicionário receita músicas, e muitos outros. Brinquei com as palavras atreves da intertextualidade, transformei o poema “ A casa” de Vínicius de Morais em um anuncio de jornal; levei a ideia para a minha sala de aula os alunos adoraram.

Permitir que as crianças tivessem contato com alguns diferentes gêneros textuais, favorece o desenvolvimento dos componentes leitores e escrito de cada uma. Os mesmos quando são trabalhados, se tornam um instrumento de compreensão da língua desde que o objetivo esteja na perspectiva de formar cidadãos que lêem e escrevem bem.

INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADE ESPECIAL

Falando de inclusão de pessoas com necessidades especiais vale ressaltar, que esse é um tema que atingi todas as camada da sociedade, torna-se necessário refletir, numa perspectiva critica essa questão. Pensar em inclusão de pessoas com necessidades especiais; tem sido um desafio pois, a sociedade não está preparada para receber os mesmos. Nunca o tema de inclusão de crianças deficientes esteve tão presente no dia-dia da educação, entretanto é difícil encontrar professores que estejam preparados para receber essa classe de estudantes o desfio implica mudar a escola como um todo, no projeto pedagógico, na postura diante dos alunos e em sua filosofia.

Na atividade educação especial, trazida pelo professor João Danilo eu pude refletir o quanto essa realidade está distante professor ensinou algumas técnicas de como trabalhar os alunos com necessidades especiais. Para a revista Nova Escola (2003,p. 43) “valorizar as peculiaridade de cada aluno na escola, incorporar diversidade, sem nenhum tipo de distinção”.

Não é apenas aceitar a matricula desses alunos, mas é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, mudar o perfil da escola.

INCLUSÃO DIGITAL

Inclusão digital, assunto bastante discutido nos dias atuais, a professora Maria Helena Bonilla, possibilitou ao grupo do GEAC (grupo de estudo acadêmico) de inclusão digital realizar estudos e discussões que nos levassem a refletir sobre essa problemática; a partir disso, passei a pensar a vida por outra ótica.

A sociedade contemporânea vem sendo marcada pela presença das tecnologias de informação e comunicação. Desse modo, é preciso pensar educação no contexto digital, visto que, em uma era informatizada, os alunos querem interagir com o novo. Para isso, é preciso que a escola se mobilize, pensando e discutindo projetos que possibilitem o acesso, principalmente à sociedade mais carente, sem esquecer que é preciso que os governantes criem políticas públicas que atendam à essas necessidades.

O grande desafio é pensar em inclusão digital como treinamento para usar a máquina, acesso e capacidade de produzir conhecimentos, trabalhar e se relacionar.Pude observar através do mapeamento que fiz com a revista Arede, os inúmeros projetos importantes espalhados por todo o Brasil. São iniciativas fantásticas, como exemplo, o Educarede que está presente em seis países da América Latina e tem como objetivo intermediar e criar novos projetos que fortaleçam a educação através da inclusão digital.

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Durante as aulas de orientação, assistir ao filme Entre os muros da escola que mostra o contraste entre a profissão mais importante do mundo a do educador e sua complexidade. O filme mostra, durante um ano, a vida de um professor em uma sala de adolescentes numa escola em Paris; a turma é mesclada com a multiculturalidade dos grandes centros urbanos. François é um professor jovem que dá aulas de francês em uma turma de nível médio e não hesita em enfrentar Esmeralda, Souleymane, Khoumba em uma disputa verbal. A primeira imagem mostra o professor numa calmaria antes de entrar na sala, mas o que acontece lá dentro é uma verdadeira tempestade. A cena em que a mãe de Souleymane é chamada na escola para tomar conhecimento das atitudes do filho, sua mal criação e falta de respeito com o professor que, em alguns momentos, perde o controle chamando duas alunas de vagabundas e com isso, desencadeia novas atitudes rebeldes dos alunos, me remeteu à palestra pensando a escola e família a partir do século XX trazida por Ivan Farias.

Nesse período, a escola produzia conhecimento, e a família valores, respeito e normas. A partir da segunda metade do século XX, tanto a família quanto a escola vai perdendo seus papéis fundamentais e com isso, tem acarretado uma série de implicações entre as duas. Nesse novo contexto escolar, os professores não esperam muito dos alunos, estes não esperam muito dos professores e a família não espera muito da escola.
O ano escolar acontece sob o olhar atento dos espectadores com seus risos, seus gritos, suas dúvidas e seus conflitos. Embora o filme seja adaptado a uma escola francesa, qualquer professor ou aluno do mundo todo pode se reconhecer entre os personagens.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

OS GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA

São muitos os gêneros textuais disponivel para trabalhar os comportamentos leitores e escritores das crianças. Cada gẽnero tem sua forma específica de se trabalhar mas todos levam a formação leitora e escritora do sujeito. Ao trabalhar com turmas de alfabetização são muitas as possibilidades que cabem a esse grupo a exemplo das parlendas, adivinhas, cantigas de roda, poesia, listagem etc. Escolhir trabalhar com minha turma do 2º ano fundamental I, uma poesia, por ser um texto bastante atraente especialmente os que tem rimas é um texto que mexe com as emocões de adulto e criança prém, cabe ao professor possibilitar que os alunos exercite os comportamentos leitores e escritores. Além de desenvolver essas habilidades eles aprendem a extruturar poesia, fazer rimas, usar a letra maiúscula no início da frase, recitar poesia, identificar o autor e sua biografia, revisar texto, perceber os recursos linguísticos em poesia de autores diferentes.
Para que tudo isso seja possível é necessário que o professor use as possíveis estratégias: Oferecer diversoa textos para que o aluno se familiarize e desperte o gosto para leitura e escrita comparar vários gêneros para perceber a diferença entre eles, observar diferentes palavras com sons e terminações parecidas, analisar na poesia palavras que comecam com letra maiúscula e discutir a partir daí o porquê das letras maiúsculas. O professor deve informar ao aluno que a leitura da poesia é diferente de outro gẽnero a partir da explicação, organizar rodas de leituras, na qual, os alunos irão recitar várias poesias, pesquisar na internet em livros ou revistas biografias dos autores das poesias trabalhada, organizar seminários para apresentar as pesquisas para a turma. Na revisão dos textos podem ser coletivo ou individual sendo que, no coletivo o professor expoem um texto produzido individual ou em dupla e analiza questões selecionadas de acordo com a necessidade da turma como ortografia , letra maiúscula pontuação etc. Levando o aluno a refletir sobre seus erros e novamente refazer o texto. Para que o aluno esteje atento aos aspectos linguísticos é necessário ter contato com diferentes poesias de autores diferentes.
Vale resaltar que os gêneros quando são trabalhados, se torna um instrumento de compreenção da língua, desde que o objetivo esteja na pespectiva de formar cidadões que lêem e escrevam com fluência.

LEITE DERRAMADO

Conhecer a literatura brasileira é conhecer a história do Brasil suas riquesas,suas mazelas, seus encantos, suas artes, é conhecer um pouco mais do contexto.Através do estudo do livro O leite derramado em que o autor Chico Buarque de uma forma brilhante expoem mais de um século de história com a narrativa contada por um senhor de quase cem anos de idade,caducando,ele resolve registrar toda a história de sua vida, em um leito de hospital ora lúcido ora delirando o senhor sente a necessidade de deixar por escrito a sua história. Ele se agarra as pessoas que cuidam dele o médico, a enfermeira, sua filha e todas as pessoas que ele tem oportunidade de conversar naquele hospital, a história revela diferentes e importantes épocas que o brasil atravessou. O estudo do livro me fez lembrar o filme Narradores de Javé no qual, as pessoas se viram em um dilema entre o progresso e a perda da identidade pois, uma empresa queria acabar com a vila para construir uma represa, nesse momento os moradores percebem que não há nem um registro que comprove a identidade daquela vila por isso, eles resolvem registrar as histórias da vila e para isso recorrem a oralidade das pessoas.
Na narrativa apresentada no Leite Derramado o senhor teme morrer e não deixar registrado a sua tragetória de vida que compoem a história do país.