quinta-feira, 26 de novembro de 2009

INCLUSÃO DIGITAL

Inclusão digital, assunto bastante discutido nos dias atuais, a professora Maria Helena Bonilla, possibilitou ao grupo do GEAC (grupo de estudo acadêmico) de inclusão digital realizar estudos e discussões que nos levassem a refletir sobre essa problemática; a partir disso, passei a pensar a vida por outra ótica.

A sociedade contemporânea vem sendo marcada pela presença das tecnologias de informação e comunicação. Desse modo, é preciso pensar educação no contexto digital, visto que, em uma era informatizada, os alunos querem interagir com o novo. Para isso, é preciso que a escola se mobilize, pensando e discutindo projetos que possibilitem o acesso, principalmente à sociedade mais carente, sem esquecer que é preciso que os governantes criem políticas públicas que atendam à essas necessidades.

O grande desafio é pensar em inclusão digital como treinamento para usar a máquina, acesso e capacidade de produzir conhecimentos, trabalhar e se relacionar.Pude observar através do mapeamento que fiz com a revista Arede, os inúmeros projetos importantes espalhados por todo o Brasil. São iniciativas fantásticas, como exemplo, o Educarede que está presente em seis países da América Latina e tem como objetivo intermediar e criar novos projetos que fortaleçam a educação através da inclusão digital.

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Durante as aulas de orientação, assistir ao filme Entre os muros da escola que mostra o contraste entre a profissão mais importante do mundo a do educador e sua complexidade. O filme mostra, durante um ano, a vida de um professor em uma sala de adolescentes numa escola em Paris; a turma é mesclada com a multiculturalidade dos grandes centros urbanos. François é um professor jovem que dá aulas de francês em uma turma de nível médio e não hesita em enfrentar Esmeralda, Souleymane, Khoumba em uma disputa verbal. A primeira imagem mostra o professor numa calmaria antes de entrar na sala, mas o que acontece lá dentro é uma verdadeira tempestade. A cena em que a mãe de Souleymane é chamada na escola para tomar conhecimento das atitudes do filho, sua mal criação e falta de respeito com o professor que, em alguns momentos, perde o controle chamando duas alunas de vagabundas e com isso, desencadeia novas atitudes rebeldes dos alunos, me remeteu à palestra pensando a escola e família a partir do século XX trazida por Ivan Farias.

Nesse período, a escola produzia conhecimento, e a família valores, respeito e normas. A partir da segunda metade do século XX, tanto a família quanto a escola vai perdendo seus papéis fundamentais e com isso, tem acarretado uma série de implicações entre as duas. Nesse novo contexto escolar, os professores não esperam muito dos alunos, estes não esperam muito dos professores e a família não espera muito da escola.
O ano escolar acontece sob o olhar atento dos espectadores com seus risos, seus gritos, suas dúvidas e seus conflitos. Embora o filme seja adaptado a uma escola francesa, qualquer professor ou aluno do mundo todo pode se reconhecer entre os personagens.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

OS GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA

São muitos os gêneros textuais disponivel para trabalhar os comportamentos leitores e escritores das crianças. Cada gẽnero tem sua forma específica de se trabalhar mas todos levam a formação leitora e escritora do sujeito. Ao trabalhar com turmas de alfabetização são muitas as possibilidades que cabem a esse grupo a exemplo das parlendas, adivinhas, cantigas de roda, poesia, listagem etc. Escolhir trabalhar com minha turma do 2º ano fundamental I, uma poesia, por ser um texto bastante atraente especialmente os que tem rimas é um texto que mexe com as emocões de adulto e criança prém, cabe ao professor possibilitar que os alunos exercite os comportamentos leitores e escritores. Além de desenvolver essas habilidades eles aprendem a extruturar poesia, fazer rimas, usar a letra maiúscula no início da frase, recitar poesia, identificar o autor e sua biografia, revisar texto, perceber os recursos linguísticos em poesia de autores diferentes.
Para que tudo isso seja possível é necessário que o professor use as possíveis estratégias: Oferecer diversoa textos para que o aluno se familiarize e desperte o gosto para leitura e escrita comparar vários gêneros para perceber a diferença entre eles, observar diferentes palavras com sons e terminações parecidas, analisar na poesia palavras que comecam com letra maiúscula e discutir a partir daí o porquê das letras maiúsculas. O professor deve informar ao aluno que a leitura da poesia é diferente de outro gẽnero a partir da explicação, organizar rodas de leituras, na qual, os alunos irão recitar várias poesias, pesquisar na internet em livros ou revistas biografias dos autores das poesias trabalhada, organizar seminários para apresentar as pesquisas para a turma. Na revisão dos textos podem ser coletivo ou individual sendo que, no coletivo o professor expoem um texto produzido individual ou em dupla e analiza questões selecionadas de acordo com a necessidade da turma como ortografia , letra maiúscula pontuação etc. Levando o aluno a refletir sobre seus erros e novamente refazer o texto. Para que o aluno esteje atento aos aspectos linguísticos é necessário ter contato com diferentes poesias de autores diferentes.
Vale resaltar que os gêneros quando são trabalhados, se torna um instrumento de compreenção da língua, desde que o objetivo esteja na pespectiva de formar cidadões que lêem e escrevam com fluência.

LEITE DERRAMADO

Conhecer a literatura brasileira é conhecer a história do Brasil suas riquesas,suas mazelas, seus encantos, suas artes, é conhecer um pouco mais do contexto.Através do estudo do livro O leite derramado em que o autor Chico Buarque de uma forma brilhante expoem mais de um século de história com a narrativa contada por um senhor de quase cem anos de idade,caducando,ele resolve registrar toda a história de sua vida, em um leito de hospital ora lúcido ora delirando o senhor sente a necessidade de deixar por escrito a sua história. Ele se agarra as pessoas que cuidam dele o médico, a enfermeira, sua filha e todas as pessoas que ele tem oportunidade de conversar naquele hospital, a história revela diferentes e importantes épocas que o brasil atravessou. O estudo do livro me fez lembrar o filme Narradores de Javé no qual, as pessoas se viram em um dilema entre o progresso e a perda da identidade pois, uma empresa queria acabar com a vila para construir uma represa, nesse momento os moradores percebem que não há nem um registro que comprove a identidade daquela vila por isso, eles resolvem registrar as histórias da vila e para isso recorrem a oralidade das pessoas.
Na narrativa apresentada no Leite Derramado o senhor teme morrer e não deixar registrado a sua tragetória de vida que compoem a história do país.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

RELAÇÂO ESCOLA FAMÍLIA

Escola e família: parceria ou inversão de papéis Um tema bastante complexo. Qual é o papel da família e qual é o da escola? A escola e a família ao longo do tempo vem trocando acusações, cada uma quer se justificar diante do problema. Não podemos esquecer que estamos vivendo em uma época completamente diferente das anteriores. o mundo contemporâneo tem uma dinamicidade que faz com que as pessoas principalmente jovens e crianças vivam esse movimento com intensidade, por outro lado a escola não consegue fazer esses jovens atuarem como eles atuam lá fora. A família por sua vez vive rotinas sobrecarregadas e os filhos ficam a mêcer de suas proprias experiência.
Acredito que quanto mais houver interação entre família e escola fica mais fácil desenvolver os papéis de cada um.
Parace claro que escola e família não pode nem inverter seus papéis nem renunciar a eles. (MORRETO)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A professora Giovana Dantas trouxa discussões maravilhosas sobre a arte em nosso cotidiano. Após muitas leituras sobre o tema ela propos ao grupo que produzisse algo que estivesse presente de alguma maneira em nossas vida. eu e meu grupo grupo pensamos em alguma coisa que fisesse parte de nossa história e que estivesse presente em nosso povoado. Daí surgiu a idéia de construírmos casas de taipa.

Cláudia Neide dos Santos
Rizolene Pereira da Silva
Sirleide Araujo Moreira
CASA DE TAIPA

A casa de taipa é um produto cultural. Feita em pau-a-pique, é fruto de um processo milenar de costrução.
Os portugueses trouxeram-na para o Brasil, quando só havia as ocas dos índios, e a difundiram de norte a sul do país. Feita de barro, pisados e colocados aos supapos entre as grades de madeira, a casa de taipa conserva uma temperatura múito agradável no seu interior. O barro é uma benção de Deus!!
Esse tipo de construção é uma técnica mais usada na zona rural, com recursos disponíveis no local, como flepas de cisal, forquilhas caroá e barro amassado. Essa técnica de construção civil é considerada primitiva pelas elites e até mesmo pelas camadas populares. Esse tipo de construção ficou ligada à miséria. Com o passar do tempo essas moradias perderam as suas características. algumas pessoas recorre a essa tecnica devido a falta de condicões economicas.
Hoje, as pesquisas no campo da arquitetura vem dedicando uma especial atenção às construções da terra. Essas casas tem uma temperatura ambiente muito agradável, pois o barro impede a entrada do calor externo, além de serem esteticamente bem bonitas. Hoje esse tipo de construção é valorizada pelos artistas e se tornou uma relíquia.
Pensamos em fazer uma estrutura com flepas de cisal, sustentada com pregos, e não deu certo. Fizemos então as bases e as laterais de madeira, e sobre a estrutura pregamos flepas de cizal lavrado(corados em pedaços e alizados com uma faca). Aplicamos barro branco amassado sobre uma das casas, e sobre a outra, um barro amarelo. deixamos o formato das portas e janelas. Secaram ao sol.
O telhado foi feito com lata de óleo vazia, cortada em tiras, amassado no formato de telhas. Fizemos a base com uma tira mais fina para compor a cominheira. Pregamos tudo com pregos. Para finalizar, pintamos o telhado com tinta marrom e as portas e janelas com tintaverde.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cinema Aspirinas e Urubus

O filme retrata a miséria do nordeste, onde duas pessoas se encontram, um fugia da miséria outro da guerra do seu país. Ranulpho um jovem que queria sair do Nordeste para a cidade do rio de Janeiro em busca de uma vida melhor, em sua viagem a pé encontra Johann que fugia da guerra da Alemanha ambos vão em busca de estabilidade e encontra na aspirina trazida da Alemanha pelo Johann uma forma de ganhar dinheiro vendendo o medicamento no brasil. Os sonhos foram interrompido.
O filme mostra que o ser não perde totalmente sua identidade, por mais que Ranulpho quisese fugir da pobreza ele não perdeu sua cultura assim como nós ele buscava ter uma vida melhor. hoje não é diferente muitos nordestinos deixam suas famílias e vão para as grandes metrópolis em busca de melhoria de vida e muitas veses o que encontram são mais dificuldades.
No filme os dois estão em desvantagem social o alemão teve que desfazer dos seus documentos para viver clandistinamente, enquanto o nordestino não aceita sua identidade por causa do sofrimento.